VOLTAR PARA CASA

14 dezembro 2010 |


Depois de um dia corrido, desgastante, sofrido... “Voltar para casa”! Nada melhor do que chegar em casa e “relaxar”... Pode ser a residência mais simples, o que importa é “o nosso cantinho”. Ali parece que o mundo dá meia-volta e, nesse ciclo, tudo muda: nos sentimos mais a vontade, mais livres, mais nós mesmos. Não que tenhamos duas ou mais “caras”, porém, em casa é diferente: fazemos as regras, ordenamos, estabelecemos os pontos de limites; permitidos, ignoramos, censuramos, fixamos os entraves e não deixamos certos intrusos ultrapassarem as barreiras que criamos... Tudo pelo nosso bem... Bem-estar... Se não fizermos isso, não poderemos respirar nem em nosso habitat.

Isso remete àqueles que não têm aonde reclinar a cabeça. Encosta-se aqui, esbarra-se li, humilha-se na tentativa de acatar para si um pouco de atenção e, dessa maneira, ter a chance de dar e sentir afeto, calor humano.

Feliz quem possui um lar, uma família! Mesmo que não seja “de sangue”, de coração vale e muito! O que está em questão é o amor, a comunhão, a união de quem se deseja bem e auxilia na conquista do cotidiano.

Num mundo em que o ódio, a avareza e a frieza sentimental predominam, só mesmo a presença de gente sensível, que compreende, aceita, incentiva e abençoa para servir como combustível ao veículo (vida) a fim de prosseguir viagem nessa estrada tão espinhosa. Isso é uma questão de sobrevivência.

Alguém pode, até, percorrer caminhos bem distantes, mas seu repousar sereno e tranquilo se dará em sua casa. O fundo de seu coração revelará isso, por certo. Ainda que visite os ambientes mais luxuosos do mundo, contudo ansiará pelo seu bom e velho “cantinho”. Amar seu espaço e respeitar as pessoas com quem convive são reflexos de uma conduta de referência.

1 comentários:

Unknown disse...

Meu amigo concordo com este texto. Minha casa, minha vida, meu lugar de descanso, alegria, conquistas...